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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O corpo

Eixo Temático: O Corpo e seus contornos









Faixa Etária: 4 anos de idade.







Objetivos:

Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivênciade sensações e percepções acerca do corpo em relação a si mesmo e ao outro.



Elemento desencadeador: Água.



Materiais:

- 01 Mangueira d’água

- 01 Piscina com aproximadamente 1000L (caso não haja piscina fixa)

- Toalhas de banho (individuais)

- Roupas de banho

- Creme hidratante Vivência: Brincar com a água.



Após o banho, o(a) professor(a) pode pedir às crianças que sacudam o corpo como fazem os “cachorrinhos” quando estão molhados. Depoisque cada criança pegar sua toalha, pedir-lhes para secarem-se igualao(a) professor(a): primeiro um braço, uma perna, a cabeça, outro braço, as costas, outra perna, a barriga, o bumbum... O importante é que sempresejam secadas partes alternadas do corpo. Ao término, distribuir umpunhado de creme hidratante para que cada criança espalheem seu corpo e, se possível, considerando as características afetivas do grupo, pedirpara ajudar a passar o creme nos colegas. Duração: aproximadamente 60 min. Situação problema: Tocar e sentir o próprio corpo e o corpo do outro.



Fundamentação

A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991



Vivência

Ao contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005



Observação

Deve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira&Volquind,2002

Atenção

Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.



NÃO SE ESQUEÇA!

- Informar a Escola sobre seu projeto de trabalho, a fim de garantir autorização para a realização do mesmo;

- Informar Pais e/ou Responsáveis sobre a Oficina, solicitando o material necessário para a realização da mesma, incluindo autorização para a participação das crianças envolvidas;

- Certificar-se, com antecedência, de que todos os recursos necessários estarão disponíveis no dia da Oficina.

- Oferecer sempre um ambiente de trabalho agradável: arejado, higienizado, livrede interferências sonoras e visuais, entre outros aspectos que possam roubar o interesse, o prazer e a atenção das crianças.



Outros encaminhamentos

Após a vivência com o banho, a secagem e a passagem do creme pode-se fazer um intervalo para o lanche e ao retorno deste seguir as sugestões que seguem.

- Todos sentados em círculo (no chão da sala), o(a) professor(a) então faz perguntasdo tipo: Como estava a água? O que mais gostaram? Que parte do corpo secamosprimeiro? Por que o cachorrinho seca seu corpo sacudindo-se? (conforme a turma podem surgir novas questões) Neste momento é importante deixar as criançasfalarem bastante.

- Com um saco escuro e grande, de plástico ou tecido, com as partes do corpohumano desenhadas e recortadas em papelão do tamanho da criança, pede-se que cada uma retire uma peça. Exemplo: saiu uma orelha – o que é isso? Para que serve? Onde fica em nosso corpo? E no colega? Silêncio, ouvir os barulhos fora dasala. Assim se procede com todos os alunos e com as diversas partes do corpo. Nãoesquecer que teremos dentro do saco o equivalente a três ou quatro bonecosconforme o número de crianças. Deve haver uma parte do corpo para cada criança.O(a) professor(a) deve tirar também.

- Todas as crianças com uma parte do corpo nas mãos devem tentar juntá-las e montar um corpo completo - o(a) professor(a) intervém somente quando solicitado(a)ou para evitar conflitos mais sérios. Se algum corpo ficar montado de forma diferenteperguntar para as crianças o que está diferente, por que e se precisa fazer de outraforma. Ao final combinar com as crianças o destino a ser dado aos bonecos.

- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando oestabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.

- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suaspercepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seuscorpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração deidéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

Postado por Deborah Melissa às 18:24 0 comentários Links para esta postagem

Marcadores: Oficinas Educação Infantil



“Flores: cores e aromas do nosso jardim”







Eixo Temático: Cuidados e convívios

Faixa Etária: 4 anos de idade.











Objetivos: Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade,direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.





Elemento desencadeador: flores





Materiais:

- Mudas e/ou sementes de flores (são preferíveis as mudas, numa primeiraexperiência para dar à criança uma noção imediata dos arranjos e composições)

- Floreiras plásticas ou uma área de terra disponível na escola onde as criançaspossam compor o jardim da turma

- Terra e composto orgânico; pás e espátulas para realizar o plantio; mangueira ouregador

- Máquina fotográfica e filmadora

Vivência

Após uma sessão de curiosidades sobre plantas com destaque às flores – suas cores e perfumes – propor às crianças a criação de um jardim para embelezar econtribuir com mais vida à escola e/ou a própria sala de aula durante o ano. Ouvir e registrar as idéias, opiniões e sugestões das crianças e em seguida combinar com elas e com seus familiares uma visita a uma floricultura, com dia e hora marcada, para conhecer as flores e comprar algumas mudas para compor o futuro jardim. Não esquecer a terra, oadubo e os vasos, se necessários. No dia da floricultura e no retorno desta, retomar com as crianças os passos para montar o jardim e a responsabilidade de cada grupo em cada etapa da confecção.

Duração: aproximadamente 60 min. Situação-problema: Identificar, selecionar e compor arranjos com flores em vasos e jardins levando em conta características como: cor, formato, tamanho, textura etc.





Fundamentação

Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31





Vivência

Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986,p.85.



Observação

A relação adulto-criança é importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.



Atenção

Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc., assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005.



Outros encaminhamentos

Após a vivência com a jardinagem (visita a floricultura, contato com a terra,composição e plantio dos arranjos), sugerir às crianças:

- Reproduzirem de próprio punho cada uma das variedades de flores adquiridas para a confecção do jardim. Nesta atividade poder-se-á aplicar técnicas de desenho, pintura e bricolagem conforme a proposta de arte-educação adotada para a turma em questão.



- No dia seguinte, durante a rodinha, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas própriascrianças.



- Se, em algum momento, antes ou durante a vivência ocorrer a confecção de projetose/ou maquetes do jardim, promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.

- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.



- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastes que incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração de idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.





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Marcadores: Oficinas Educação Infantil

“Bonecos para brincar e contar histórias”

Eixo Temático: O Corpo e sua massa

Faixa Etária: 5 anos de idade



Objetivos: Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivência desensações e percepções acerca do corpo em relação à imagem e substância.

Elemento desencadeador: sucata

Materiais:

- Sucata em geral: tipos, tamanhos e cores variados (garrafas plásticas, caixas de leite, tampas de garrafa, saco plástico de supermercado etc.)

- Retalhos de tecido, sobras de lã, meias de nylon usadas, luvas

- Papéis coloridos

- Bonecos, Fantoches e Marionetes como modelo (de 3 a 5 modelos)



Vivência: exploração lúdica com materiais alternativos

Tendo antes promovido uma Hora do Conto com o auxílio de bonecos, fantoches e/ou marionetes feitos personagens, propor às crianças a listagem de materiais e objetos (sucata) com os quais possam confeccionar outras personagens para a contação de uma nova história (conhecida, adaptada ou criada pelas próprias crianças). O procedimento de listagem dos materiais poderá ocorrer concomitante a seleçãodos mesmos considerando sua prévia disponibilização em sala de aula ou em locais anexos (secretaria, depósito,cozinha, biblioteca, ludoteca, área de recreação etc.). Recomenda-se aos adultos observar, acompanhar e, somente quando absolutamente necessário, intervir durante a organização e produção das crianças dando-lhes o espaço-tempo para incorporar o desafio.



Duração: aproximadamente 60 min.



Situação problema: criar e recriar o corpo usando a linguagem plástica.



Fundamentação

A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991



Vivência

Planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005

Observação

Outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira & Volquind, 2002



Atenção

Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.

Outros encaminhamentos

Após a vivência com a sucata e exploração lúdica dos materiais e de novos brinquedos pode-se sugerir às crianças:

- Uma apresentação pública de suas criações, tanto dos objetos confeccionados como das personagens atribuídos e suas respectivas histórias. Aos adultos caberá auxiliar na organização do evento eacompanhar os relatos das crianças, registrando-os devidamente. Às crianças, também, solicitar o registro individual e/ou coletivo de suas impressões acerca do evento.

- Desta proposição poderá decorrer uma série de outras sugestões elencadas pelas próprias crianças, às quais recomenda-se apurada escuta, olhar, leitura, acolhida e encaminhamento de todas desde a mais singela, absurda e extravagante sugestão.

- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situações de aprendizagem.

- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastes que incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração de idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.



Postado por Deborah Melissa às 18:19 0 comentários Links para esta postagem

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“Compondo e cantando com as frutas”

Eixo Temático: Invenções e estripulias

Faixa Etária: 5 anos de idade



Objetivos: Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade, direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.

Elemento desencadeador: frutas



Materiais:

- Frutas naturais inteiras (laranjas, maçã, banana, limão, mamão, morango, ameixaetc.)

- Papel sulfite A3 ou cartolina ou similares (em tamanho), hidrocor, giz de cera ou tinta guache com pincel.

- Sucata: latas, tampinhas de metal, garrafas plásticas etc (para construir instrumentos musicais caso já não os tenham)

- Baú de roupas e acessórios para teatro

- Máquina fotográfica e filmadora



Vivência

Aproveitando um momento em que o lanche tenha sido regado a frutas ou outra situação cujo foco tenham sido as frutas, sugerir as crianças a montagem de um espetáculo musical para homenageá-las produzindo e apresentando músicas de autoria das próprias crianças. Promover o brincar com palavras relativas as frutas(formas, tamanhos, volumes, cores, cheiros e benefícios à saúde) dinamizando acomposição de letras, a experimentação de melodias (podendo usar melodias conhecidas do universo infantil), a confecção de instrumentos para tocá-las e a produção de um roteiro para a apresentação do musical.

Duração: aproximadamente 60 min.

Situação problema: produzir um ou mais textos musicais comparando, rimando, ritmando e formando versos num exercício de memória auditivo-musicale de enriquecimento do repertório lingüístico.



Fundamentação

Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31

Vivência

Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986, p.85.

Observação

Importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.



Atenção

Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc, assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005



Outros encaminhamentos

Após a vivência com a produção e apresentação do espetáculo das frutas sugerir às crianças:

- Confeccionar coletivamente um ou mais livros contando sobre a aventura de ser compositor(a), comentando os passos da criação, apresentando as personagens (as frutas) desta produção artística, registrando as letras, referindo melodias conhecidas e adaptadas, relatando a experiência com os instrumentos e avaliando oespetáculo musical.

- No dia seguinte, durante a rodinha, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas, atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas próprias crianças.

- Promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.

Postado por Deborah Melissa às 18:16 0 comentários Links para esta postagem

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“Os jogos que eu invento”





Eixo Temático: Invenções e estripulias

Faixa Etária: 6 anos de idade







Objetivos:

Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade,direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.



Elemento desencadeador: jogos de tabuleiro



Materiais:

- Sucata: tampas de refrigerante (plástica e metal), copos de iogurte e leite fermentado, garrafas plásticas de 600ml, rolhas, caixas (tamanhos variados), revistas, retalhos de tecido e lã, meias de nylon, jornal, sementes (vários tipos etamanhos), bandeja de ovos (papelão e isopor) etc.

- Fita adesiva, tesoura, cola, tinta guache, pincel, cordão, giz colorido de quadro (lousa), papelão ou isopor ou E.V.A (aproximadamente 2m²)

- Máquina fotográfica e filmadora.



Vivência

Durante uma sessão de brincadeiras, no recreio, no dia do brinquedo, ou em outra situação similar observar e disponibilizar-se a conhecer e participar dos jogos e brincadeiras das crianças e, a parte registrar. Num momento seguinte (pode ser narodinha) comentar com as crianças sobre sua experiência ao brincar com elas e expor-lhes suas curiosidades e dúvidas acerca dos procedimentos e das regras de uma ou outra brincadeira. Na medida em que as crianças vão explicitando seus jogos, propor-lhes a confecção de plantas (como as de um arquiteto) e tabuleiros para mostrar aos colegas, vizinhos de sala e aos adultos como são os jogos e as brincadeiras de suas preferências e como se brincam com eles.



Duração: aproximadamente 60 min.



Situação problema: produzir coletivamenteum ou mais tabuleiros de jogos ebrincadeiras expressando noções de regra, codificação, seqüência, conseqüência,cooperação e espacialidade.



Fundamentação

Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31



Vivência

Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986,p.85.



Observação

A relação adulto-criança é importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.

Atenção

Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc., assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005.



Outros encaminhamentos

Após a vivência com a produção dos tabuleiros de jogos e brincadeiras sugerir às crianças:

- Criar na escola um museu, laboratório, brinquedoteca ou outra modalidade que traduza a idéia de um espaço permanente e de domínio da comunidade escolar com jogos e brinquedos antigos e atuais, novos e usados, industriais e artesanais para ser visitado e utilizado por crianças e adultos seja para brincar no local, seja para emprestar, trocar e doar.

- Em ocasião propícia, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas de matemática, natureza e linguagem diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas, atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas próprias crianças.

- Promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.

- Confeccionar um portfólio*. Ver orientações em SHORES, E., GRACE, C. Manual de Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Fonte: Material Editora Moderna

Postado por Deborah Melissa às 18:13 0 comentários Links para esta postagem

Marcadores: Oficinas Educação Infantil

Projeto O Corpo e o espaço





"Lugares de brincar”



Eixo Temático: O Corpo e o espaço

Faixa Etária: 6 anos de idade



Objetivos: Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivência de sensações e percepções acerca do corpo em relação ao ambiente imediato/próximo e suas dimensões.



Elemento desencadeador: espacialidade(s)



Materiais:



- Folhas de desenho A3, pincéis, tinta guache, giz de cera, lápis colorido;

- Placa de isopor ou caixa de papelão desmontada (para formar a base de uma maquete), sucata em geral

- Cola, fita adesiva, tesoura, barbante, papéis coloridos (seda, crepom etc.)



Vivência: projeção, apropriação e instalação de cantos para brincar na escola.

Após uma sessão de curiosidades sobre a História dos brinquedos e dasbrincadeiras (pode ser durante a roda de conversa), sugerir às crianças a criação ou reformulaçãodos espaços de brincar na sala e fora dela (se passível de intervenção). Ouvir e registrar idéias, opiniões e sugestões e,em seguida, promover uma circulação pelos espaços indicados pelas crianças. Propor a confecção de maquetes para fixar visualmente o projeto. Promover um debate a fim de que o grupo selecione o projeto com maior possibilidade de execução e mãos à obra. A execução do projeto poderá estender-se por uma semana e agregar novas propostas. Uma vez instalados os cantos assim permanecerão por todo o ano ou atéque as crianças manifestem o desejo de reformulá-los.



Duração: aproximadamente 60 min.



Situação problema: percorrer, reconhecer e significar os espaços da escolacomo território singular (eu e a escola) e plural (nós – eu, os outros e a escola).



Fundamentação

A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991



Vivência

Ao contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005



Observação

Deve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira & Volquind, 2002



Atenção

Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.



Outros encaminhamentos

Após a vivênciacom o espaço, a produção de maquetes e a instalação dos cantos para brincar sugerir às crianças:



- Produzir um livro-állbum contado a história da criação dos cantos de brincar na sala e fora dela, confeccionar brinquedos com sucata para integrar os cantos;



- Promover junto aos familiares uma campanha de recolhimento de objetos comoroupas, sapatos, acessórios, bijouterias, panos (lenços, lençóis, mantas), cabides etc. para comporem o canto do teatro, do baú e das fantasias;



- Montar uma feira com a exposição das maquetes, do(s) livro(s)-álbum(ns), dos brinquedos confeccionados, painel expositivo sobre a História dos Brinquedos edas Brincadeiras, apresentação da nova configuração da sala e visitação doscolegas de escola (todos os níveis de ensino), professores, funcionários, parentes e amigos de bairro.



- Produzir material de divulgação da feira: cartazes, convites, folderes explicativossobre cada canto, brinquedo e material utilizado na realização do projeto.



- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças,buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno dassituações de aprendizagem.



- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõemseus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploraçãode idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

“Dia de Banho”

Eixo Temático: O Corpo e seus contornos









Faixa Etária: 4 anos de idade.







Objetivos:

Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivênciade sensações e percepções acerca do corpo em relação a si mesmo e ao outro.



Elemento desencadeador: Água.



Materiais:

- 01 Mangueira d’água

- 01 Piscina com aproximadamente 1000L (caso não haja piscina fixa)

- Toalhas de banho (individuais)

- Roupas de banho

- Creme hidratante Vivência: Brincar com a água.



Após o banho, o(a) professor(a) pode pedir às crianças que sacudam o corpo como fazem os “cachorrinhos” quando estão molhados. Depoisque cada criança pegar sua toalha, pedir-lhes para secarem-se igualao(a) professor(a): primeiro um braço, uma perna, a cabeça, outro braço, as costas, outra perna, a barriga, o bumbum... O importante é que sempresejam secadas partes alternadas do corpo. Ao término, distribuir umpunhado de creme hidratante para que cada criança espalheem seu corpo e, se possível, considerando as características afetivas do grupo, pedirpara ajudar a passar o creme nos colegas. Duração: aproximadamente 60 min. Situação problema: Tocar e sentir o próprio corpo e o corpo do outro.



Fundamentação

A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991



Vivência

Ao contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005



Observação

Deve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira&Volquind,2002

Atenção

Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.



NÃO SE ESQUEÇA!

- Informar a Escola sobre seu projeto de trabalho, a fim de garantir autorização para a realização do mesmo;

- Informar Pais e/ou Responsáveis sobre a Oficina, solicitando o material necessário para a realização da mesma, incluindo autorização para a participação das crianças envolvidas;

- Certificar-se, com antecedência, de que todos os recursos necessários estarão disponíveis no dia da Oficina.

- Oferecer sempre um ambiente de trabalho agradável: arejado, higienizado, livrede interferências sonoras e visuais, entre outros aspectos que possam roubar o interesse, o prazer e a atenção das crianças.



Outros encaminhamentos

Após a vivência com o banho, a secagem e a passagem do creme pode-se fazer um intervalo para o lanche e ao retorno deste seguir as sugestões que seguem.

- Todos sentados em círculo (no chão da sala), o(a) professor(a) então faz perguntasdo tipo: Como estava a água? O que mais gostaram? Que parte do corpo secamosprimeiro? Por que o cachorrinho seca seu corpo sacudindo-se? (conforme a turma podem surgir novas questões) Neste momento é importante deixar as criançasfalarem bastante.

- Com um saco escuro e grande, de plástico ou tecido, com as partes do corpohumano desenhadas e recortadas em papelão do tamanho da criança, pede-se que cada uma retire uma peça. Exemplo: saiu uma orelha – o que é isso? Para que serve? Onde fica em nosso corpo? E no colega? Silêncio, ouvir os barulhos fora dasala. Assim se procede com todos os alunos e com as diversas partes do corpo. Nãoesquecer que teremos dentro do saco o equivalente a três ou quatro bonecosconforme o número de crianças. Deve haver uma parte do corpo para cada criança.O(a) professor(a) deve tirar também.

- Todas as crianças com uma parte do corpo nas mãos devem tentar juntá-las e montar um corpo completo - o(a) professor(a) intervém somente quando solicitado(a)ou para evitar conflitos mais sérios. Se algum corpo ficar montado de forma diferenteperguntar para as crianças o que está diferente, por que e se precisa fazer de outraforma. Ao final combinar com as crianças o destino a ser dado aos bonecos.

- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando oestabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.

- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suaspercepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seuscorpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração deidéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.
Alfabetização (9)

Artes (1)

Atividades com tiras em quadrinhos (2)

Atividades- Ciências Drogas (1)

Calendários (3)

Ciências (2)

Concursos magistério (4)

Datas comemorativas (45)

Dinâmicas (6)

Dinâmicas para os alunos (2)

Dobraduras (2)

Educação Infantil (5)

GEOGRAFIA (1)

História (1)

Interpretação textual (6)

Lembracinhas para alunos e professores (1)

Matemática (1)

Meio Ambiente (3)

mensagens (35)

Mensagens para reunião de responsáveis (2)

Modelos de fichas (7)

Momentos de descontração... (3)

Oficinas Educação Infantil (6)

Ortografia (1)

Passatempos (2)

pensamentos (3)

Português (2)

Projetos (5)

Sugestões para prrenchimento de relatórios (2)

Textos (5)

textos 4º e 5º ano (2)

Uso em sala de aula (2)

Volta as aulas (9)

Vídeos (12)