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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O corpo

Eixo Temático: O Corpo e seus contornos









Faixa Etária: 4 anos de idade.







Objetivos:

Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivênciade sensações e percepções acerca do corpo em relação a si mesmo e ao outro.



Elemento desencadeador: Água.



Materiais:

- 01 Mangueira d’água

- 01 Piscina com aproximadamente 1000L (caso não haja piscina fixa)

- Toalhas de banho (individuais)

- Roupas de banho

- Creme hidratante Vivência: Brincar com a água.



Após o banho, o(a) professor(a) pode pedir às crianças que sacudam o corpo como fazem os “cachorrinhos” quando estão molhados. Depoisque cada criança pegar sua toalha, pedir-lhes para secarem-se igualao(a) professor(a): primeiro um braço, uma perna, a cabeça, outro braço, as costas, outra perna, a barriga, o bumbum... O importante é que sempresejam secadas partes alternadas do corpo. Ao término, distribuir umpunhado de creme hidratante para que cada criança espalheem seu corpo e, se possível, considerando as características afetivas do grupo, pedirpara ajudar a passar o creme nos colegas. Duração: aproximadamente 60 min. Situação problema: Tocar e sentir o próprio corpo e o corpo do outro.



Fundamentação

A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991



Vivência

Ao contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005



Observação

Deve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira&Volquind,2002

Atenção

Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.



NÃO SE ESQUEÇA!

- Informar a Escola sobre seu projeto de trabalho, a fim de garantir autorização para a realização do mesmo;

- Informar Pais e/ou Responsáveis sobre a Oficina, solicitando o material necessário para a realização da mesma, incluindo autorização para a participação das crianças envolvidas;

- Certificar-se, com antecedência, de que todos os recursos necessários estarão disponíveis no dia da Oficina.

- Oferecer sempre um ambiente de trabalho agradável: arejado, higienizado, livrede interferências sonoras e visuais, entre outros aspectos que possam roubar o interesse, o prazer e a atenção das crianças.



Outros encaminhamentos

Após a vivência com o banho, a secagem e a passagem do creme pode-se fazer um intervalo para o lanche e ao retorno deste seguir as sugestões que seguem.

- Todos sentados em círculo (no chão da sala), o(a) professor(a) então faz perguntasdo tipo: Como estava a água? O que mais gostaram? Que parte do corpo secamosprimeiro? Por que o cachorrinho seca seu corpo sacudindo-se? (conforme a turma podem surgir novas questões) Neste momento é importante deixar as criançasfalarem bastante.

- Com um saco escuro e grande, de plástico ou tecido, com as partes do corpohumano desenhadas e recortadas em papelão do tamanho da criança, pede-se que cada uma retire uma peça. Exemplo: saiu uma orelha – o que é isso? Para que serve? Onde fica em nosso corpo? E no colega? Silêncio, ouvir os barulhos fora dasala. Assim se procede com todos os alunos e com as diversas partes do corpo. Nãoesquecer que teremos dentro do saco o equivalente a três ou quatro bonecosconforme o número de crianças. Deve haver uma parte do corpo para cada criança.O(a) professor(a) deve tirar também.

- Todas as crianças com uma parte do corpo nas mãos devem tentar juntá-las e montar um corpo completo - o(a) professor(a) intervém somente quando solicitado(a)ou para evitar conflitos mais sérios. Se algum corpo ficar montado de forma diferenteperguntar para as crianças o que está diferente, por que e se precisa fazer de outraforma. Ao final combinar com as crianças o destino a ser dado aos bonecos.

- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando oestabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.

- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suaspercepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seuscorpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração deidéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

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Marcadores: Oficinas Educação Infantil



“Flores: cores e aromas do nosso jardim”







Eixo Temático: Cuidados e convívios

Faixa Etária: 4 anos de idade.











Objetivos: Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade,direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.





Elemento desencadeador: flores





Materiais:

- Mudas e/ou sementes de flores (são preferíveis as mudas, numa primeiraexperiência para dar à criança uma noção imediata dos arranjos e composições)

- Floreiras plásticas ou uma área de terra disponível na escola onde as criançaspossam compor o jardim da turma

- Terra e composto orgânico; pás e espátulas para realizar o plantio; mangueira ouregador

- Máquina fotográfica e filmadora

Vivência

Após uma sessão de curiosidades sobre plantas com destaque às flores – suas cores e perfumes – propor às crianças a criação de um jardim para embelezar econtribuir com mais vida à escola e/ou a própria sala de aula durante o ano. Ouvir e registrar as idéias, opiniões e sugestões das crianças e em seguida combinar com elas e com seus familiares uma visita a uma floricultura, com dia e hora marcada, para conhecer as flores e comprar algumas mudas para compor o futuro jardim. Não esquecer a terra, oadubo e os vasos, se necessários. No dia da floricultura e no retorno desta, retomar com as crianças os passos para montar o jardim e a responsabilidade de cada grupo em cada etapa da confecção.

Duração: aproximadamente 60 min. Situação-problema: Identificar, selecionar e compor arranjos com flores em vasos e jardins levando em conta características como: cor, formato, tamanho, textura etc.





Fundamentação

Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31





Vivência

Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986,p.85.



Observação

A relação adulto-criança é importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.



Atenção

Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc., assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005.



Outros encaminhamentos

Após a vivência com a jardinagem (visita a floricultura, contato com a terra,composição e plantio dos arranjos), sugerir às crianças:

- Reproduzirem de próprio punho cada uma das variedades de flores adquiridas para a confecção do jardim. Nesta atividade poder-se-á aplicar técnicas de desenho, pintura e bricolagem conforme a proposta de arte-educação adotada para a turma em questão.



- No dia seguinte, durante a rodinha, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas própriascrianças.



- Se, em algum momento, antes ou durante a vivência ocorrer a confecção de projetose/ou maquetes do jardim, promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.

- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.



- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastes que incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração de idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.





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Marcadores: Oficinas Educação Infantil

“Bonecos para brincar e contar histórias”

Eixo Temático: O Corpo e sua massa

Faixa Etária: 5 anos de idade



Objetivos: Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivência desensações e percepções acerca do corpo em relação à imagem e substância.

Elemento desencadeador: sucata

Materiais:

- Sucata em geral: tipos, tamanhos e cores variados (garrafas plásticas, caixas de leite, tampas de garrafa, saco plástico de supermercado etc.)

- Retalhos de tecido, sobras de lã, meias de nylon usadas, luvas

- Papéis coloridos

- Bonecos, Fantoches e Marionetes como modelo (de 3 a 5 modelos)



Vivência: exploração lúdica com materiais alternativos

Tendo antes promovido uma Hora do Conto com o auxílio de bonecos, fantoches e/ou marionetes feitos personagens, propor às crianças a listagem de materiais e objetos (sucata) com os quais possam confeccionar outras personagens para a contação de uma nova história (conhecida, adaptada ou criada pelas próprias crianças). O procedimento de listagem dos materiais poderá ocorrer concomitante a seleçãodos mesmos considerando sua prévia disponibilização em sala de aula ou em locais anexos (secretaria, depósito,cozinha, biblioteca, ludoteca, área de recreação etc.). Recomenda-se aos adultos observar, acompanhar e, somente quando absolutamente necessário, intervir durante a organização e produção das crianças dando-lhes o espaço-tempo para incorporar o desafio.



Duração: aproximadamente 60 min.



Situação problema: criar e recriar o corpo usando a linguagem plástica.



Fundamentação

A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991



Vivência

Planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005

Observação

Outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira & Volquind, 2002



Atenção

Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.

Outros encaminhamentos

Após a vivência com a sucata e exploração lúdica dos materiais e de novos brinquedos pode-se sugerir às crianças:

- Uma apresentação pública de suas criações, tanto dos objetos confeccionados como das personagens atribuídos e suas respectivas histórias. Aos adultos caberá auxiliar na organização do evento eacompanhar os relatos das crianças, registrando-os devidamente. Às crianças, também, solicitar o registro individual e/ou coletivo de suas impressões acerca do evento.

- Desta proposição poderá decorrer uma série de outras sugestões elencadas pelas próprias crianças, às quais recomenda-se apurada escuta, olhar, leitura, acolhida e encaminhamento de todas desde a mais singela, absurda e extravagante sugestão.

- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situações de aprendizagem.

- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastes que incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração de idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.



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“Compondo e cantando com as frutas”

Eixo Temático: Invenções e estripulias

Faixa Etária: 5 anos de idade



Objetivos: Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade, direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.

Elemento desencadeador: frutas



Materiais:

- Frutas naturais inteiras (laranjas, maçã, banana, limão, mamão, morango, ameixaetc.)

- Papel sulfite A3 ou cartolina ou similares (em tamanho), hidrocor, giz de cera ou tinta guache com pincel.

- Sucata: latas, tampinhas de metal, garrafas plásticas etc (para construir instrumentos musicais caso já não os tenham)

- Baú de roupas e acessórios para teatro

- Máquina fotográfica e filmadora



Vivência

Aproveitando um momento em que o lanche tenha sido regado a frutas ou outra situação cujo foco tenham sido as frutas, sugerir as crianças a montagem de um espetáculo musical para homenageá-las produzindo e apresentando músicas de autoria das próprias crianças. Promover o brincar com palavras relativas as frutas(formas, tamanhos, volumes, cores, cheiros e benefícios à saúde) dinamizando acomposição de letras, a experimentação de melodias (podendo usar melodias conhecidas do universo infantil), a confecção de instrumentos para tocá-las e a produção de um roteiro para a apresentação do musical.

Duração: aproximadamente 60 min.

Situação problema: produzir um ou mais textos musicais comparando, rimando, ritmando e formando versos num exercício de memória auditivo-musicale de enriquecimento do repertório lingüístico.



Fundamentação

Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31

Vivência

Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986, p.85.

Observação

Importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.



Atenção

Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc, assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005



Outros encaminhamentos

Após a vivência com a produção e apresentação do espetáculo das frutas sugerir às crianças:

- Confeccionar coletivamente um ou mais livros contando sobre a aventura de ser compositor(a), comentando os passos da criação, apresentando as personagens (as frutas) desta produção artística, registrando as letras, referindo melodias conhecidas e adaptadas, relatando a experiência com os instrumentos e avaliando oespetáculo musical.

- No dia seguinte, durante a rodinha, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas, atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas próprias crianças.

- Promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.

Postado por Deborah Melissa às 18:16 0 comentários Links para esta postagem

Marcadores: Oficinas Educação Infantil

“Os jogos que eu invento”





Eixo Temático: Invenções e estripulias

Faixa Etária: 6 anos de idade







Objetivos:

Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade,direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.



Elemento desencadeador: jogos de tabuleiro



Materiais:

- Sucata: tampas de refrigerante (plástica e metal), copos de iogurte e leite fermentado, garrafas plásticas de 600ml, rolhas, caixas (tamanhos variados), revistas, retalhos de tecido e lã, meias de nylon, jornal, sementes (vários tipos etamanhos), bandeja de ovos (papelão e isopor) etc.

- Fita adesiva, tesoura, cola, tinta guache, pincel, cordão, giz colorido de quadro (lousa), papelão ou isopor ou E.V.A (aproximadamente 2m²)

- Máquina fotográfica e filmadora.



Vivência

Durante uma sessão de brincadeiras, no recreio, no dia do brinquedo, ou em outra situação similar observar e disponibilizar-se a conhecer e participar dos jogos e brincadeiras das crianças e, a parte registrar. Num momento seguinte (pode ser narodinha) comentar com as crianças sobre sua experiência ao brincar com elas e expor-lhes suas curiosidades e dúvidas acerca dos procedimentos e das regras de uma ou outra brincadeira. Na medida em que as crianças vão explicitando seus jogos, propor-lhes a confecção de plantas (como as de um arquiteto) e tabuleiros para mostrar aos colegas, vizinhos de sala e aos adultos como são os jogos e as brincadeiras de suas preferências e como se brincam com eles.



Duração: aproximadamente 60 min.



Situação problema: produzir coletivamenteum ou mais tabuleiros de jogos ebrincadeiras expressando noções de regra, codificação, seqüência, conseqüência,cooperação e espacialidade.



Fundamentação

Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31



Vivência

Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986,p.85.



Observação

A relação adulto-criança é importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.

Atenção

Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc., assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005.



Outros encaminhamentos

Após a vivência com a produção dos tabuleiros de jogos e brincadeiras sugerir às crianças:

- Criar na escola um museu, laboratório, brinquedoteca ou outra modalidade que traduza a idéia de um espaço permanente e de domínio da comunidade escolar com jogos e brinquedos antigos e atuais, novos e usados, industriais e artesanais para ser visitado e utilizado por crianças e adultos seja para brincar no local, seja para emprestar, trocar e doar.

- Em ocasião propícia, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas de matemática, natureza e linguagem diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas, atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas próprias crianças.

- Promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.

- Confeccionar um portfólio*. Ver orientações em SHORES, E., GRACE, C. Manual de Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Fonte: Material Editora Moderna

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Marcadores: Oficinas Educação Infantil

Projeto O Corpo e o espaço





"Lugares de brincar”



Eixo Temático: O Corpo e o espaço

Faixa Etária: 6 anos de idade



Objetivos: Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivência de sensações e percepções acerca do corpo em relação ao ambiente imediato/próximo e suas dimensões.



Elemento desencadeador: espacialidade(s)



Materiais:



- Folhas de desenho A3, pincéis, tinta guache, giz de cera, lápis colorido;

- Placa de isopor ou caixa de papelão desmontada (para formar a base de uma maquete), sucata em geral

- Cola, fita adesiva, tesoura, barbante, papéis coloridos (seda, crepom etc.)



Vivência: projeção, apropriação e instalação de cantos para brincar na escola.

Após uma sessão de curiosidades sobre a História dos brinquedos e dasbrincadeiras (pode ser durante a roda de conversa), sugerir às crianças a criação ou reformulaçãodos espaços de brincar na sala e fora dela (se passível de intervenção). Ouvir e registrar idéias, opiniões e sugestões e,em seguida, promover uma circulação pelos espaços indicados pelas crianças. Propor a confecção de maquetes para fixar visualmente o projeto. Promover um debate a fim de que o grupo selecione o projeto com maior possibilidade de execução e mãos à obra. A execução do projeto poderá estender-se por uma semana e agregar novas propostas. Uma vez instalados os cantos assim permanecerão por todo o ano ou atéque as crianças manifestem o desejo de reformulá-los.



Duração: aproximadamente 60 min.



Situação problema: percorrer, reconhecer e significar os espaços da escolacomo território singular (eu e a escola) e plural (nós – eu, os outros e a escola).



Fundamentação

A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991



Vivência

Ao contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005



Observação

Deve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira & Volquind, 2002



Atenção

Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.



Outros encaminhamentos

Após a vivênciacom o espaço, a produção de maquetes e a instalação dos cantos para brincar sugerir às crianças:



- Produzir um livro-állbum contado a história da criação dos cantos de brincar na sala e fora dela, confeccionar brinquedos com sucata para integrar os cantos;



- Promover junto aos familiares uma campanha de recolhimento de objetos comoroupas, sapatos, acessórios, bijouterias, panos (lenços, lençóis, mantas), cabides etc. para comporem o canto do teatro, do baú e das fantasias;



- Montar uma feira com a exposição das maquetes, do(s) livro(s)-álbum(ns), dos brinquedos confeccionados, painel expositivo sobre a História dos Brinquedos edas Brincadeiras, apresentação da nova configuração da sala e visitação doscolegas de escola (todos os níveis de ensino), professores, funcionários, parentes e amigos de bairro.



- Produzir material de divulgação da feira: cartazes, convites, folderes explicativossobre cada canto, brinquedo e material utilizado na realização do projeto.



- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças,buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno dassituações de aprendizagem.



- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõemseus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploraçãode idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

“Dia de Banho”

Eixo Temático: O Corpo e seus contornos









Faixa Etária: 4 anos de idade.







Objetivos:

Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivênciade sensações e percepções acerca do corpo em relação a si mesmo e ao outro.



Elemento desencadeador: Água.



Materiais:

- 01 Mangueira d’água

- 01 Piscina com aproximadamente 1000L (caso não haja piscina fixa)

- Toalhas de banho (individuais)

- Roupas de banho

- Creme hidratante Vivência: Brincar com a água.



Após o banho, o(a) professor(a) pode pedir às crianças que sacudam o corpo como fazem os “cachorrinhos” quando estão molhados. Depoisque cada criança pegar sua toalha, pedir-lhes para secarem-se igualao(a) professor(a): primeiro um braço, uma perna, a cabeça, outro braço, as costas, outra perna, a barriga, o bumbum... O importante é que sempresejam secadas partes alternadas do corpo. Ao término, distribuir umpunhado de creme hidratante para que cada criança espalheem seu corpo e, se possível, considerando as características afetivas do grupo, pedirpara ajudar a passar o creme nos colegas. Duração: aproximadamente 60 min. Situação problema: Tocar e sentir o próprio corpo e o corpo do outro.



Fundamentação

A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991



Vivência

Ao contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005



Observação

Deve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira&Volquind,2002

Atenção

Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.



NÃO SE ESQUEÇA!

- Informar a Escola sobre seu projeto de trabalho, a fim de garantir autorização para a realização do mesmo;

- Informar Pais e/ou Responsáveis sobre a Oficina, solicitando o material necessário para a realização da mesma, incluindo autorização para a participação das crianças envolvidas;

- Certificar-se, com antecedência, de que todos os recursos necessários estarão disponíveis no dia da Oficina.

- Oferecer sempre um ambiente de trabalho agradável: arejado, higienizado, livrede interferências sonoras e visuais, entre outros aspectos que possam roubar o interesse, o prazer e a atenção das crianças.



Outros encaminhamentos

Após a vivência com o banho, a secagem e a passagem do creme pode-se fazer um intervalo para o lanche e ao retorno deste seguir as sugestões que seguem.

- Todos sentados em círculo (no chão da sala), o(a) professor(a) então faz perguntasdo tipo: Como estava a água? O que mais gostaram? Que parte do corpo secamosprimeiro? Por que o cachorrinho seca seu corpo sacudindo-se? (conforme a turma podem surgir novas questões) Neste momento é importante deixar as criançasfalarem bastante.

- Com um saco escuro e grande, de plástico ou tecido, com as partes do corpohumano desenhadas e recortadas em papelão do tamanho da criança, pede-se que cada uma retire uma peça. Exemplo: saiu uma orelha – o que é isso? Para que serve? Onde fica em nosso corpo? E no colega? Silêncio, ouvir os barulhos fora dasala. Assim se procede com todos os alunos e com as diversas partes do corpo. Nãoesquecer que teremos dentro do saco o equivalente a três ou quatro bonecosconforme o número de crianças. Deve haver uma parte do corpo para cada criança.O(a) professor(a) deve tirar também.

- Todas as crianças com uma parte do corpo nas mãos devem tentar juntá-las e montar um corpo completo - o(a) professor(a) intervém somente quando solicitado(a)ou para evitar conflitos mais sérios. Se algum corpo ficar montado de forma diferenteperguntar para as crianças o que está diferente, por que e se precisa fazer de outraforma. Ao final combinar com as crianças o destino a ser dado aos bonecos.

- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando oestabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.

- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suaspercepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seuscorpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração deidéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.
Alfabetização (9)

Artes (1)

Atividades com tiras em quadrinhos (2)

Atividades- Ciências Drogas (1)

Calendários (3)

Ciências (2)

Concursos magistério (4)

Datas comemorativas (45)

Dinâmicas (6)

Dinâmicas para os alunos (2)

Dobraduras (2)

Educação Infantil (5)

GEOGRAFIA (1)

História (1)

Interpretação textual (6)

Lembracinhas para alunos e professores (1)

Matemática (1)

Meio Ambiente (3)

mensagens (35)

Mensagens para reunião de responsáveis (2)

Modelos de fichas (7)

Momentos de descontração... (3)

Oficinas Educação Infantil (6)

Ortografia (1)

Passatempos (2)

pensamentos (3)

Português (2)

Projetos (5)

Sugestões para prrenchimento de relatórios (2)

Textos (5)

textos 4º e 5º ano (2)

Uso em sala de aula (2)

Volta as aulas (9)

Vídeos (12)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dislalia

Dislalia
A dislalia é um distúrbio da fala caracterizado pela dificuldade em articular as palavras.
Basicamente consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo, acrescentando, trocando ou ainda distorcendo os fonemas.

Causa
Crianças que usam chupeta por muito tempo, que mamam na mamadeira por tempo prolongado, chupam dedo ou mesmo aquelas que mamam pouco tempo no peito. Estas crianças podem apresentar um quadro de dislalia. Embora não se possa dizer que haja uma relação direta, é inegável que tais crianças acabem apresentando flacidez muscular e postura de língua indevida, o que pode ocasionar a dislalia. Sendo assim, a dislalia pode ser prevenida por mães bem orientadas durante a amamentação e o pré-natal.
Outras crianças apresentam línguas hipotônicas (flácidas), o que as vezes chega a ocasionar alterações na arcada dentária. Ou ainda, mostram falhas na pronúncia de certos fonemas devido a postura e respiração deficiente.
Terapia
Para cada criança, tem-se um procedimento diferente de terapia para dislalia, mas, em geral, o fonoaudiólogo atua, na terapia, sobre a falha e a dificuldade, usando, de preferência meios lúdicos para ampliar a possibilidade de utilização dos sons.
Até os quatro anos os erros na linguagem são normais, mas depois dessa fase a criança pode ter problemas se continuar falando errado. A Dislalia, Troca de Fonemas (sons das letras), pode afetar também a escrita. Um caso clássico característico portador de dislalia é o personagem Cebolinha.
Daí a importância de um trabalho preventivo antes da alfabetização evitando-se assim maiores dificuldades escolares.




Disortografia (Dificuldade de Aprendizagem)
A Disortografia caracteriza-se por troca de fonemas na escrita, junção (aglutinação) ou separação indevidas das palavras, confusão de sílabas, omissões de letras e inversões. Além disso, dificuldades em perceber as sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e pontuação.
Devido à essas dificuldades o indivíduo prepara textos reduzidos e apresenta desinteresse para a escrita. A Disortografia não compromete o traçado ou a grafia.
Um sujeito é disortográfico quando comete um grande número de erros. Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo.
Causa
Considera-se que 90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem ou atraso global de desenvolvimento.
Tratamento
Depois de uma avaliação fonoaudiológica o profissional irá traçar um plano de tratamento para que a disortografia não se torne uma vilã na aprendizagem.
O fonoaudiólogo poderá desenvolver um atendimento preventivo antes mesmo do terceiro ano (antiga 2ª série).
Quanto antes o tratamento com um fonoaudiólogo melhor será o prognóstico!
Veja um caso clínico de um paciente com 9 anos, no 4º ano:

Exemplo de disortografia com aglutinações, omissões e separação indevida de palavra.
Após 3 meses de tratamento:


Escrita sem aglutinações e omissões.

Disgrafia
A escrita disgráfica pode observar-se com traços pouco precisos e incontrolados. Há uma desorganização das letras, letras retocadas e “feias”. O espaço entre as linhas, palavras e letras são irregulares. Há uma desorganização do espaaço ocupado na folha e pode-se referir à problemas de orientação espacial.
Há falta de pressão com debilidade dos traços, ou traços demasiadamente forte o que causa cansaço e lentidão na hora da escrita. Além disso, devido a letra ilegível há dificuldades de entendimento na hora da leitura por parte dos alunos e professores.
Recomendação da fonoaudióloga Luciana Reis
Não recomendo usar caderno de caligrafia esse poderá sobrecarregar o punho podendo dar dores no braço indo até os ombros. É preciso intervenção fonoaudiológica!
Tratamento
É importante que se faça uma avaliação fonoaudiológica o quanto antes melhor evitando-se assim o fracasso escolar.
Paciente no 3 ano com queixa de cansaço ao escrever:

Letra com traço forte e “feia”, desorganização espacial do espaço ocupado na folha e com escrita lenta.
Letra mais legível com traçado menos forte, melhor organização espacial e sem cansaço ao escrever. Depois do tratamento de 2 meses:


Discalculia
Trata-se de um transtorno de aprendizagem da Matemática e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados. O portador de discalculia comete diversos erros na solução de problemas verbais e escritos, nas habilidades de contagem, nas habilidades de medidas, tempo, na execução das operações e nos cálculos propriamente dito.
Causas
Existem algumas causas que através da avaliação fonoaudiológica será diagnosticada entre elas: Distúrbios de Memória Auditiva, Distúrbios de Leitura e Percepção Visual.
Vale lembrar que crianças com essa dificuldade não tratadas podem ter baixa auto estima e comprometimento no rendimento escolar.
Sintomas
- Dificuldades frequentes com os números, confundindo os sinais: +, -, / e x;

- Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito;

- Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso;

- A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior;

- Dificuldade com aritmética mental;

- Dificuldade com tempo conceitual e julgar a passagem do tempo;

- Dificuldade com tarefas diárias como ler relógios analógicos;

- Inabilidade de apreender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas, e sequências matemáticas;

- Dificuldade de manter a contagem durante jogos.
Tratamento
É importante que se faça uma avaliação fonoaudiológica o quanto antes melhor evitando-se assim o fracasso escolar, o desismulo e a baixa auto estima.


Dislexia
É uma dificuldade primária da aprendizagem que abrange: leitura, escrita e soletração ou uma combinação de duas ou três dessas dificuldades.
A criança geralmente herda a dislexia, portanto ela pode ter algum parente, pai, avó ou tio que também são disléxicos. A dislexia é mais comum em crianças, mas é possível encontrar esse distúrbio em adultos. Acomete tanto meninos como meninas.
As crianças disléxicas não são menos inteligentes, aliás muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população.
A deficiência não pode ser encarada como motivo de vergonha, pois há diversos casos de pessoas bem sucedidas que sofrem com a dislexia como por exemplo, Tom Cruise (ator), Agatha Christie (autora), Thomas Edison (inventor), entre outros.
Pré dislexia - Para pais Atentos
Ainda na pré escola existem alguns sinais que podem nos revelar uma pré dislexia. A criança geralmente apresenta aquisição tardia da fala, pronúncia constantemente errada de algumas palavras, dificuldade em aprender cores, números, copiar seu próprio nome, aprender formas geomêtricas, dificuldades em recortar, dar laços, desenhar, distúrbio do sono, dificuldade em entender o que está ouvindo, etc. A criança costuma ser esquecida e não tem uma boa noção de sequência inclusive temporal.
Essa fase da pré dislexia é a fase mais importante para que se comece a intervenção (tratamento). Como já foi citado nos outros transtornos, quanto antes o tratamento melhor será o prognóstico.
Entendendo a dislexia - O funcionamento do cérebro
Diferentes partes do cérebro exercem funções específicas. A área esquerda do cérebro, por exemplo, está mais diretamente relacionada à linguagem nela foram identificadas três sub-áreas distintas: uma delas processa fonemas, outra analisa palavras e a última reconhece palavras. Essas três subdivisões trabalham em conjunto, permitindo que o ser humano aprenda a ler e escrever. Uma criança aprende a ler ao reconhecer e processar fonemas, memorizando as letras e seus sons. Ela passa então a analisar as palavras, dividindo-as em sílabas e fonemas e relacionando as letras a seus respectivos sons. À medida que a criança adquire a habilidade de ler com mais facilidade, outra parte de seu cérebro passa a se desenvolver; sua função é a de construir uma memória permanente que imediatamente reconhece palavras que lhe são familiares. À medida que a criança progride no aprendizado da leitura, esta parte do cérebro passa a dominar o processo e, consequentemente, a leitura passa a exigir menos esforço.
Funcionamento do cérebro do disléxico
O cérebro de disléxicos, devido as falhas nas conexões cerebrais, não funciona desta forma. No processo de leitura, os disléxicos recorrem somente a área cerebral que processa fonemas. A consequência disso é que disléxicos tem dificuldade em diferenciar fonemas de sílabas, pois sua região cerebral responsável pela análise de palavras permanece inativa. Suas ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de palavras e portanto, a criança disléxica não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê aparenta ser nova e desconhecida
Sinais da dislexia
NA ALFABETIZAÇÃO

-> Dificuldades na fala;
-> Dificuldades para aprender o alfabeto;
-> Dificuldade para planejamento e execução motora de letras e números;
-> Dificuldade na preensão do lápis;
-> Dificuldade em separar e sequenciar sons. ex: pato;
-> Dificuldade em rimas;
-> Dificuldade em discriminar fonemas de sons semelhantes t/d g/j p/b;
-> Dificuldade na diferenciação de letras com orientação espacial b/d d/p n/u m/u;
-> Dificuldade em Orientação Temporal (ontem, hoje e amanhã).
A PARTIR DOS 7 ANOS DE IDADE

-> Nomeação e memória de trabalho prejudicada;
-> Lentidão ao fazer os deveres escolares;
-> Reclama que ler é muito difícil;
-> Apresenta omissão de letras cavalo/ caalo;
-> Memoriza o texto sem compreendê-lo;
-> Dificuldade em planejar, organizar e conseguir terminar as tarefas dentro do tempo;
-> Nível de leitura abaixo do esperado para sua série e idade;
-> Dificuldade para soletrar as palavras;
-> Dificuldade para copiar do quadro;
-> Letra feia;
-> Dificuldade com a percepção espacial;
-> Confunde direita, esquerda, em cima, em baixo; na frente, atrás;
-> Troca de palavras;
-> Tolerância muito alta ou muito baixa a dor;
-> Dificuldade de soletração e leitura;
-> Inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever, etc;
ENTRE 7 E 12 ANOS

-> Comete erros ao pronunciar palavras longas ou complicadas ?;
-> Confunde palavras de sonoridade semelhante, como “tomate” e “tapete”, “loção” e “canção”;
-> Utiliza excessivamente palavras vagas como “coisa”;
-> Tem dificuldade para memorizar datas, nomes ou números de telefone;
-> Pula partes de palavras quando estas tem muitas sílabas;
-> Costuma substituir palavras difíceis por outras mais simples quando lê em voz alta; por exemplo, lê carro ao invés de “automóvel”;
-> Comete muitos erros de ortografia;
-> Escreve de forma confusa;
-> Não consegue terminar as provas de sala-de-aula;
-> Sente muito medo de ler em voz alta.
A PARTIR DOS 12 ANOS

-> Comete erros na pronúncia de palavras longas ou complicadas;
-> Seu nível de leitura está abaixo de seus colegas de sala de aula;
-> Inverte a ordem das letras, ex:€“ “bolo” por “lobo”, “lago” por “logo”;
-> Tem dificuldades em soletrar palavras? Soletra a mesma palavra de formas diferentes numa mesma página;
-> Lê muito devagar;
-> Evita ler e escrever;
-> Tem dificuldade em resolver problemas de matemática que requeiram leitura;
-> Tem muita dificuldade em aprender uma língua estrangeira;
-> Dificuldade em planejar e fazer redações.
Prevenção e Tratamento
O trabalho de Prevenção pode ser feito ainda na primeira infância quando os pais ou professores estiverem atentos aos sinais de alerta. ATENÇÃO: Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, os sintomas não confirmam a dislexia. Somente um profissional capacitado poderá diagnosticar a dislexia. A terapia precoce proporciona os melhores resultados! Se for necessário o fonoaudiólogo o encaminhará a outros profissionais incluindo Psicólogo, Neurologista, Oftalmologista e outros profissionais conforme o caso.




Gagueira ou Disfemia
É um distúrbio da linguagem em que o indivíduo repete sílabas, faz prolongamentos ou pausas ao pronunciar as palavras.
Abaixo você conhecerá um pouco mais sobre a gagueira.


1 - Gagueira Fisiológica
Cerca de 75% das crianças entre 2 e 4 anos de idade apresenta a gagueira fisiológica.


O rápido fluxo de pensamento, geralmente associado à ansiedade para contar rápido algo importante que o impressionou ou que acabou de aprender, contribui para que a criança apresente dificuldades para produzir um ritmo regular e suave em sua fala.


Daí a importância de um trabalho preventivo com um fonoaudiólogo com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da linguagem da criança e orientar aos pais como se comportar diante dsesse tipo de Gagueira.


A gagueira Fisiológica ainda não é Patológica. O trabalho de prevenção não deixará que a gagueira se desenvolva tornando-se uma Gagueira de Desenvolvimento.


Por isso quanto antes a intervenção fonoaudiológica melhor será o prognóstico.
2 - Gagueira de Desenvolvimento
Passada pela primeira infância a Gagueira passa a ter outros sinais anormais como Comportamentos Associados a Gagueira (”tiques”), reações emocionais negativas, ansiedade, angústia, frases incompletas, abuso de sinnônimos e tensão. Esse sinais anormais prejudicam a comunicação e consequentemente a relação e a qualidade de vida do indivíduo que apresenta a Gagueira de Desenvolvimento.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com a manifestação de cada indivíduo e costuma se ter um bom prognóstico para pacientes participativos e assíduos as terapias.

TDAH
O transtorno se caracteriza por sinais repetitivos e claros de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta não mostrá-lo. O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é responsável pela enorme frustração que pais e filhos portadores desse distúrbio experimentam a cada dia. Crianças, adolescentes e adultos hoje diagnosticados com TDAH são frequentemente rotulados de “problemáticos”, “desmotivados”, “avoados”, “malcriados”, “indisciplinados”, “irresponsáveis” ou até mesmo “pouco inteligentes”. A maioria daquilo que lemos ou ouvimos sobre o assunto tem uma conotação negativa. Os portadores desse distúrbio são muito inteligentes e em alguns casos precisam do apoio de uma equipe multidisciplinar: neurologista, fonoaudiólogo, psicólogo…
Este transtorno continua sendo pouco conhecido, apesar dos estudos a respeito terem se intensificado nas últimas décadas e a prática ter mostrado que 3% a 5% das crianças em idade escolar podem ser incluídas nesse diagnóstico.
Nas meninas, é mais comum a forma do TDAH em que predomina a desatenção: elas parecem tranquilas e na sala de aula muitas vezes se mostram quietas, sem perturbar o ambiente como os meninos. No entanto, essa aparente calma esconde um pensamento que voa e se distrai com ele mesmo. A falta de aproveitamento escolar é refletida nas notas das avaliações e boletim.
Já nos meninos é mais comum a forma de TDAH que une a hiperatividade com a impulsividade, podendo ou não ser acompanhadas da tendência à distração. O aparecimento das três formas juntas configura a forma mista de TDAH.
Sinais de Desatenção
Falha em dar atenção a detalhes ou comete erros grosseiros nas atividades escolares. Tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas. Parece não escutar quando lhe falam diretamente. Não consegue seguir à risca instruções nem terminar tarefas escolares ou atividades domésticas. Tem dificuldade em organizar tarefas e atividades. Evita, não gosta, ou fica relutante ao se engajar em atividades que necessitem de esforço mental contínuo. Perde coisas necessárias para atividades ou trabalhos (brinquedos, lápis, livros, ferramentas, coisas pessoais). É facilmente distraído por estímulos externos. Se esquece das atividades diárias.
Sinais de Hiperatividade
É inquieto, fica com as mãos e pés se mexendo constantemente quando sentado. Deixa o seu assento na classe ou em outras situações quando se espera que permaneça sentado. Corre ao redor ou trepa nas coisas em situações em que isso não é apropriado. Tem dificuldade em brincar ou se engajar em atividades de lazer de forma quieta. Está “pronto para decolar” ou age como se estivesse “ligado a um motor”. Fala excessivamente.
Sinais de Impulsividade
Responde de forma intempestiva, antes que a pergunta esteja completamente formulada. Tem dificuldade para aguardar pela sua vez. Se intromete ou interrompe os outros (em conversas ou jogos).
Tratamento
As dificuldades em manter a atenção, a desorganização e a inquietude atrapalham bastante o rendimento dos estudos. Geralmente o paciente com TDAH possui algumas habilidades rebaixadas como: competência comunicativa, nomeação e memória de trabalho. Na escola tem dificuldade para copiar do quadro, a produção textual é pobre e na leitura como está sempre a 1000 por hora esquece na maioria das vezes de ler o título e detalhes importantes do texto e com isso acaba não entendendo o que leu. Daí a importância do fonoaudiólogo para o tratamento do TDAH que pode estar na maioria das vezes associado à dislexia, disortografia ou até a discalculia.


Alterações na Voz
A voz humana é produzida pela vibração do ar que é expulso dos pulmões pelo diafragma e que passa pelas pregas vocais. É modificado pela boca, lábios e língua.
As pregas vocais, que são dois pares de músculos, primordialmente não foram feitos para o uso da voz. Esta foi uma função na qual a laringe (local onde se encontram as pregas vocais) se especializou. Estes músculos foram desenvolvidos, em primeiro lugar para as funções de respiração, alimentação e esficteriana.
A voz está associada à fala, na realização da comunicação verbal e pode variar quanto à intensidade, altura, inflexão, ressonância, articulação e muitas outras características.
A emissão de uma voz saudável, damos o nome de eufonia. A uma voz doente, ou seja, com alguma de suas características alterada, damos o nome de disfonia.
A disfonia pode e deve ser tratada o quanto antes melhor!
A voz e as influências
A voz sofre influências dos hormônios e das nossas emoções. É comum observar pessoas que estão muito tristes ou nervosas, roucas. A rouquidão é um tipo de disfonia.
A falta de conhecimento da importância de certos cuidados básicos para preservar a voz e o mau uso da voz pode ter como consequências o desenvolvimento de algumas alterações larìngeas como, por exemplo: fendas, nódulos, pólipos e edemas.
Sintomas
Essa dificuldade pode se manifestar por meio de uma série de alterações:
1. Pigarros
2. Ardência na garganta
3. Esforço a emissão da voz
4. Dificuldade em manter a voz à Fadiga da voz seguida de rouquidão
5. Cansaço ao falar
6. Variações na frequência habitual (Hora a voz sai alta ou hora sai baixo)
7. Rouquidão
8. Falta de volume e projeção
9. Perda da eficiência vocal
10. Pouca resistência ao falar
11. Tensão na musculatura cervical
Tratamento
Somente o otorrino tem condições, através de exames específicos de diagnosticar possíveis alterações. O trabalho do fonoaudiólogo é de reeducação e tem como objetivo principal: adequar as estruturas fonoarticulatárias, conscientizar o uso adequado da voz e orientar os hábitos prejudiciais é voz. As alterações vocais afetam a vida pessoal, comunicativa, social e sobretudo a profissional, gerando ansiedade e angústia! Os profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho muitas vezes necessitam de um treinamento de apoio para melhor desenvolver o seu potencial vocal. Para mais informações procure-nos!

Deglutição Atípica - Respirador Oral
O ato de deglutir passa por algumas fases entre elas: fase oral, fase faríngea e fase esofágica. Na deglutição atípica há uma inadequação do tônus, mobilidade e postura da língua e da musculatura dos lábios e bochechas. Uma das características observadas claramente na descrição do padrão da deglutição atípica, é o posicionamento errôneo da língua que pressiona os dentes incisivos centrais e laterais (os dentes da frente) ocasionando muitas vezes alterações dos mesmos, levando ao aparecimento de diastemas (espaços entre os dentes), projeção dos dentes incisivos, mordida aberta e respiração oral.
A respiração oral prejudica a vida escolar, o convívio social e a qualidade de vida.
Algumas das características do respirador oral:
- Está frequentemente resfriado devido a falta de aquecimento e umidificação do ar;

- É inapetente, porque o ato de se alimentar gera esforço e cansaço. Logo não ganha peso e quando criança pode apresentar dificuldade no crescimento;

- Apresenta postura corporal incorreta;

- Apresenta rendimento físico diminuído;

- É sonolento, apresenta muitas vezes, déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;

- Apresenta face alongada, caracterizada pelo aumento de altura da metade inferior do esqueleto dentofacial. Na criança a respiração oral reduz o estímulo de crescimento do terão médio da face, levando a formação de um palato fundo (em ogiva), hipodesenvolvimento lateral da arcada dentária superior em consequente aumento ântero-posterior da mesma e protrusão dos dentes;

- Apresenta olheiras devido a diminuição da drenagem linfática e ao sono agitado. Como dorme com a boca aberta geralmente baba e ronca.
Deglutição atípica e alteração na fala:
Ainda um outro fator a ser observado nos problemas da deglutição atípica, é que com a alteração do tônus muscular da língua, pode aparecer associado desvios na articulação dos fonemas /t/ /d/ /n/ /l/, pois esses fonemas tem seu ponto de articulação no mesmo lugar onde a língua pressiona no ato da deglutição. Pelo mesmo problema de tônus os fonemas /s/ e /z/ podem apresentar escape da língua nos dentes incisivos centrais dificultando assim a emissão desses fonemas.
Tratamento da deglutição atípica
A primeira coisa a se fazer é tratar a causa dessa respiração bucal. O profissional capacitado para isso é o otorrinolaringologista, ele verificará se há ou não alguma alteração causando a obstrução da via aérea (amígdalas hipertrofiadas, adenóides…) ou se é somente uma questão de mau hábito. Serão tomados os procedimentos cabíveis a cada caso e a partir daí inicia-se a intervenção fonoaudiológica para se trabalhar as funções estomatognáticas (respiração, mastigação, deglutição e fala) adequando a motilidade, tônus e posicionamento dessa musculatura envolvida nessas funções.
O trabalho de reeducação da função é realizado em paralelo com o trabalho de um ortodontista, realizando a correção ortodôntica juntamente com a terapia fonoaudiológica realizando a reeducação das funções estomatognáticas.


Necessidades Especiais
A Síndrome de Down ou trissomia do 21, é sem dúvida o distúrbio cromossômico mais comum é a forma mais comum de deficiência mental congênita. Geralmente pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo depois, por suas características dismórficas, que variam entre os pacientes, e que produzem um fenótipo distintivo. Alterações faciais, olhos mais fechados, dificuldades de aprendizado, retardo intelectual, doenças no coração e dificuldades na audição.
A criança com síndrome de Down passará por todas as fases de uma criança normal só que com um certo atraso.
Obejtivo da intervenção fonoaudiológica
O objetivo da intervenção fonoaudiológica é diminuir esses atrasos, valorizando o potencial de desenvolvimento de suas capacidades. Logo no primeiro mês de vida já é importante que os pais procurem profissionais capacitados para estarem acompanhando e iniciando a intervenção. Essas crianças além do acompanhamento médico necessitam do acompanhamento de fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo entre outros.
Devido a hipotonia dos músculos da face, existe uma tendência da boca em ficar aberta e a língua para fora. Não que a língua seja grande, mas sim devido a falta de tônus ela acaba ficando para fora da boca. A hipotonia global é uma das característica da síndrome de down.
A síndrome de Down tem como uma de suas principais características a dificuldade de comunicação. Devido ao déficit cognitivo, as crianças apresentam atrasos no desenvolvimento da linguagem e da fala, e tendem a utilizar como apoio os gestos. Porém, com o devido tratamento e incentivo, a comunicação verbal pode ser melhor desenvolvida.
Em crianças com Down o tempo do desenvolvimento da compreensão é bem menor que o tempo de desenvolvimento da fala. Deste modo, é importante para os pais saberem como incentivá-las, para que elas saibam que estão sendo compreendidas.
Também apresentam outras características que dificultam a comunicação, como problemas na memória de curto prazo (responsável por guardar informações para reproduzí-las posteriormente).
Tratamento
A terapia fonoaudiolóica visa melhorar a respiração, sucção, deglutição, postura da língua, linguagem escrita e oral e as funções intelectivas proporcionando aos paciente com necessidades especiais, inclusive com Síndrome de Down uma melhor qualidade de vida.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

TDAH depoimento

Apresentei durante uma palestra um texto escrito por meu filho para a cadeira de filosofia do curso de economia da PUC-RJ. O texto, cuja avaliação implicava em nota, foi solicitado a cada aluno pelo professor da cadeira, com o objetivo de conhecer um pouco da trajetória pessoal da turma. Ele, meu filho, recebeu grau dez, fazendo com que todos nós chegássemos às lágrimas, inclusive o próprio professor que acabara de conhecê-lo.
A partir das inúmeras solicitações de cópias que tenho recebido do Brasil inteiro, decidi postar o texto aqui no site. No entanto, na condição de mãe, preciso fazer alguns comentários ligados ao texto que vocês lerão em seguida.
Em primeiro lugar, quero enfatizar que apesar de todas as dificuldades que enfrentamos naquela época, em função da falta de informação sobre TDAH por parte de algumas escolas, médicos, profissionais... talvez o pior obstáculo com o qual nos deparamos tenha sido a arrogância, a prepotência e a insensibilidade daqueles que se diziam educadores, mas que optaram por EXCLUIR covardemente o que desconheciam, O TDAH representado naquele momento pelo meu filho, para não terem que experimentar o desafio e a impotência de encarar as suas próprias limitações ou a ignorância que não ousa se superar pela busca do conhecimento.
Aos “terapeutas” que tanto insistiram na tese de que TDAH não existe, que era uma doença inventada pela Indústria Farmacêutica, que a medicação era absolutamente perigosa e desnecessária, que se tratava de “falta de limites”, culpa minha, complexo de Édipo, blá, blá, blá.... Se por um lado lamento o tempo perdido, por outro, agradeço-os por terem me dado à oportunidade de olhar nos seus olhos e perceber o quanto estavam equivocados, aprisionados no estreito universo daqueles que só admitem uma corrente de saber - a própria.
A escola, em especial aquela que sumariamente reprovou o meu filho por não conseguir “ficar atento e ser muito agitado”, ao coordenador que disse que “o conselho de classe era soberano para punir alunos que não se esforçam”... a todos que um dia tentaram atrapalhar o seu caminho, plagiando o poeta Mario Quintana, digo:
Eles passaram, ficaram no passado.
Meu filho é que era passarinho, voa com sucesso rumo ao futuro.
Finalmente, meu afeto e eterna gratidão ao Prof. Paulo Mattos, grande amigo, por ter mostrado ao meu filho um caminho que ele já acreditava não existir e, ao Colégio A. Liessin pela forma acolhedora com que o recebeu, o que fez toda diferença para que ele pudesse provar que o sucesso era possível.
Iane Kestelman
Presidente da ABDA

Minha Vida

Ele era uma criança levada, que não parava no lugar e não se concentrava em nada. Diziam que ele era hiperativo, mas pera aí? Como podia ser hiperativo uma criança que ao jogar videogame ou assistir um jogo do Flamengo na televisão ficava horas e horas parada sem ao menos piscar os olhos?
"Mal educado!!!!" " Sem limites!!!!" "Capeta!!!!" "Disperso!!!!" "Louco!!!" eram frases que ele comumente ouvia.
Ele sofria com isso, porém, sempre se considerou como os outros, pois tinha uma vida parecida com a dos seus amigos, mesmos hábitos, costumes, cultura, mas sempre fazendo as coisas muitas vezes sem pensar. Mesmo assim, ele não era somente defeitos, assim como perdia amigos facilmente, os recuperava com seu carisma e sua inteligência.
Inteligência que incomodava a muitos, pois não o viam estudar muito, se empenhar e mesmo assim colher como frutos, bons resultados... "Mas pera aí, ele nunca pode ser um bom aluno!" "Ele só pode estar colando".
Eis então que ele cresceu, a criança hiperativa mal educada virou um jovem. Ele, agora mais velho, continuava tendo muitos amigos, saía, se divertia e jogava muito bem futebol, algo em que definitivamente se concentrava e parecia até uma pessoa "normal"; ele era o capitão de seu time da escola, exercia toda sua liderança em quadra e se orgulhava muito disso.
Na sala de aula, parecia que sua liderança se tornava algo negativo, o fazia não ter forças para estudar, para prestar atenção, atrapalhava a turma, desconcentrava os professores e criava muitas inimizades. Inimizades essas que não acreditavam como ele podia obter bons resultados. E as vitimas de sua tenebrosa atitude sem limites? Ele não pode corresponder às expectativas.
Ele era o capitão do time, ele era querido.....
Ele era um menino problema; em sala de aula, ele era odiado.

Como sua vida não era feita só de futebol, ele foi campeão no campo, e foi derrotado fora dele; foi perseguido como um bandido sem direito a legítima defesa, afinal foi pego várias vezes em flagrante, com sua maligna hiperatividade e sua temível impulsividade.
Orgulhosamente, foi lhe dado o veredicto final, como um juiz que dá uma sentença a um réu, sua reprovação em matemática foi ovacionada pelos guardiões da boa conduta e da paz escolar, e sua conseqüente saída da escola como um início de um novo ciclo de alegria, sem ele, aquele menino, que jogava bem futebol, mas somente isso.
Ele chorou, perdeu seus amigos, sua escola, mas mais do que tudo isso, perdeu sua auto-confiança.
Ele já estava se tornando um adulto, e por meios do destino sua mãe conheceu um médico que tratava de um tal “déficit de atenção”. Seria tão somente o 445º tipo de tratamento para curar aquele garoto-problema, algo que até o mesmo já estava praticamente convencido que era.
Mandaram-lhe tomar Ritalina, um remédio ruim, que tira fome, e que lhe daria mais atenção e blá blá blá !!! Algo que ele já estava cansado de ouvir. Ele tomou a medicação sem crença nenhuma naquilo.
E o tempo foi passando, ele vivendo sua vida, em uma nova escola, procurando seu lugar no time de futebol do colégio...
Em 4 anos ele se tornou capitão do time. E mais, foi campeão vencendo a sua ex-escola; se formou como um dos melhores alunos da turma, passou para a faculdade que queria, tirando nota 10 na prova de matemática, a matéria que o fez passar um dos seus piores momentos ao ser reprovado.

Hoje ele está na faculdade. Ele ainda tem muito o que viver, com seu jeito hiperativo, desatento, mas agora controlado, sem deixar de ser ele mesmo. Ele vai vivendo, com o intuito de um dia poder mostrar que não era um bandido, um mal educado, nem um “sem limites”; era apenas uma pessoa diferente e, como todas outras pessoas diferentes, pode e deu certo na vida.
Hoje ele é feliz, tem uma namorada, estuda o que gosta, tem muitos amigos, sua família se orgulha dele e, acima de tudo, ele próprio sabe o que tem e vive feliz com a sua realidade.
Ele deseja que o que ele sofreu, outras pessoas não sofram um dia.
Ele?
Sou eu...
Beto

Obs: Solicitamos em caso de reprodução do texto, citar o nome do autor e a fonte (copyright).



Leia os textos anteriores:

TDAH em mulheres
TDAH e Transtorno do uso de substância
TDAH em Adultos: um “transtorno oculto”
Funcionamento Conjugal e Familiar de Adultos Portadores de TDAH e Seus Cônjuges
Consenso Brasileiro de Especialistas sobre Diagnóstico do TDAH em Adultos
Por que perdemos o foco
Marcinha tem TDAH.
TDAH: o preconceito contra o uso de medicamentos
Transtorno do Déficit de atenção é mesmo uma doença?
A criança com TDAH e a escola
A via crucis do TDAH infantil
"Amor, quando é mesmo o seu aniversário?"



TDAH

O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.

Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.

Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?
Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.
No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas. Muitos escrevem livros ou têm sítios na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem.

Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto.
Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa conseqüências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.
Veja um texto a este respeito e a resposta dos Professores Luis Rohde e Paulo Mattos:
Why I Believe that Attention Deficit Disorder is a Myth

Porque desinformação, falta de raciocínio científico e ingenuidade constituem uma mistura perigosa

O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.

Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.

A) Hereditariedade:

Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais freqüente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familial).
Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência dentro da família pode ser devido a influências ambientais, como se a criança aprendesse a se comportar de um modo "desatento" ou "hiperativo" simplesmente por ver seus pais se comportando desta maneira, o que excluiria o papel de genes. Foi preciso, então, comprovar que a recorrência familial era de fato devida a uma predisposição genética, e não somente ao ambiente. Outros tipos de estudos genéticos foram fundamentais para se ter certeza da participação de genes: os estudos com gêmeos e com adotados. Nos estudos com adotados comparam-se pais biológicos e pais adotivos de crianças afetadas, verificando se há diferença na presença do TDAH entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que os pais biológicos têm 3 vezes mais TDAH que os pais adotivos.
Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc...). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.). Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz "concordantes") do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.
A partir dos dados destes estudos, o próximo passo na pesquisa genética do TDAH foi começar a procurar que genes poderiam ser estes. É importante salientar que no TDAH, como na maioria dos transtornos do comportamento, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim em predisposição ou influência genética. O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários genes, e não um único gene (como é a regra para várias de nossas características físicas, também). Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista, um único "gene do TDAH". Além disto, genes podem ter diferentes níveis de atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais. Também existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos familiares de portadores de TDAH.

B) Substâncias ingeridas na gravidez:

Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.

C) Sofrimento fetal:

Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.

D) Exposição a chumbo:

Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.

E) Problemas Familiares:

Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta idéia. As dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do TDAH (na criança e mesmo nos pais).
Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.

F) Outras Causas

Outros fatores já foram aventados e posteriormente abandonados como causa de TDAH:

1. corante amarelo
2. aspartame
3. luz artificial
4. deficiência hormonal (principalmente da tireóide)
5. deficiências vitamínicas na dieta.

Todas estas possíveis causas foram investigadas cientificamente e foram desacreditadas.

Até hoje é comum que se diga que o TDAH é um distúrbio essencialmente infantil. Não é raro que médicos digam aos pais de uma criança com TDAH que "isto vai desaparecer com o tempo". Sabemos hoje em dia que isto não é verdade: a maioria das crianças com TDAH na infância terão sintomas por toda a vida. Estes sintomas poderão ou não interferir de modo significativo com suas vidas profissionais, sociais e familiares.


 

Músicas com Arte


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Cantar a música da Xuxa...Dois Peixinhos: 

Era uma vez, dois peixinhos bonitinhos que adoravam passear com a mamae, os dois peixinhos adoravam nadar e nadavam,nadavam,nadavam no mar

Bubu txutxu nadavam pra frente, Bubu txutxu nadavam pra tras bubu txutxu nadavam pra frente, e nadavam, e nadavam no mar.
Os peixinhos adoravam brincar com a lula, o golfinho e a estrela do mar todos juntos adoravam nadar e nadavam, e nadavam, nadavam no mar

bubu txutxu nadavam pra frente bubu txutxu nadavam pra tras bubu txutxu nadavam pra frente e nadavam, nadavam, nadavam no mar
bubu txutxu nadavam pra frente, bubu txutxu nadavam pra tras, bubu txutxu nadavam pra frente e nadavam, nadavam, nadavam no mar

bubu txutxu nadavam pra frente bubu txutxu nadavam pra tras bubu txutxu nadavam pra frente e nadavam, nadavam, nadavam no mar Nadavam, nadavam, nadavam do mar.
 



 


Carimbo dos pés

PINGÜIM

Bom dia, pingüim
Onde vai assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca
Quando você caminha
Parece o Chacrinha
Lelé da caixola
E um velho senhor
Que foi meu professor
No meu tempo de escola
Pingüim, meu amigo
Não zangue comigo
Nem perca a estribeira
Não pergunte por quê
Mas todos põem você
Em cima da geladeira!
(Vinicius de Moraes)